Procure o seu conforto

Olá Doçuras!

terça-feira, 30 de julho de 2013

“Quem me dera estar ao ar livre. Quem me dera ser de novo aquela criança, meio selvagem, audaciosa e livre… e rir das ofensas em vez de me preocupar com elas! Por que estou tão mudada? Por que ferve o meu sangue com tanta facilidade com umas míseras palavras?””
— O Morro dos Ventos Uivantes

terça-feira, 23 de julho de 2013

"O problema era que você precisava ficar constantemente escolhendo entre uma opção horrível e outra pavorosa, e, independente da sua escolha, eles cortavam mais um pedaço da sua carne, até que não restasse mais nada para descascar. Por volta dos 25 anos, a maioria das pessoas estava liquidada. Uma maldita nação inteira de desgraçados dirigindo carros, comendo, tendo bebês, fazendo todas as coisas da pior maneira possível, como votar em candidatos à presidência que os fizessem lembrar de si mesmos."

Charles Bukowski

segunda-feira, 22 de julho de 2013

“Existe uma determinada maneira de fazer as coisas, de enfrentar touros na arena, fazer amor, fritar ovos, tomar água, beber vinho, que quando a gente não faz direito se engasga ou então acaba morrendo.”

Charles Bukowski 

domingo, 21 de julho de 2013

um homem é
mais estável:
se ele é ruim
é mais provável
que continue assim,
ou se ele é bom
ele pode
se fixar,
mas a mulher
se modifica para sempre
pelos filhos
pela idade
pela dieta
pela conversação
pelo sexo
pela lua
por haver ou não haver sol
ou bom tempo”

(Vacas na Aula de Arte – Os 25 Melhores Poemas)

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Eu Me Lembro (feat. Silva)

Ela: Era manhã
Ele: Três da tarde
Ela: Quando ele chegou
Ele: Foi ela que subiu
Ela: Eu disse "oi! fica a vontade"
Ele:  Eu é que disse "oi" mas ela não ouviu

Eles: E foi assim que eu vi que a vida colocou ele/ela pra mim ali naquela terça-feira/quinta-feira de setembro/dezembro. Por isso eu sei de cada luz de cada cor de cor, pode me perguntar de cada coisa
Que eu me lembro

Ele:A festa foi muito animada
Ela: Oito ou nove gatos pingados no salão
Ele: Eu adorei a feijoada
Ela: Era presunto enrolado no melão

Eles: E foi assim que eu vi que a vida colocou ele/ela pra mim ali naquela terça-feira/quinta-feira de setembro/dezembro. Por isso eu sei de cada luz de cada cor de cor, pode me perguntar de cada coisa
Que eu me lembro
Que eu me lembro

Ele: Ela me achou muito engraçado
Ela: Ele falou, falou e eu fingi que ri
Ele: A blusa dela tava do lado errado
Ela: Ele adorou o jeito que eu me vesti

Eles: E foi assim que eu vi que a vida colocou ele/ela pra mim ali naquela terça-feira/quinta-feira de setembro/dezembro
Por isso eu sei de cada luz de cada cor de cor, pode me perguntar de cada coisa
Que eu me lembro
Eu me lembro
Eu me lembro
Eu me lembro

Clarice Falcão

Capitão Gancho

Se não fossem as minhas malas cheias de memórias ou aquela história que faz mais de um ano.
Não fossem os danos não seria eu, se não fossem as minhas tias com todos os mimos ou se eu menino fosse mais amado se não desse errado não seria eu. Se o fato é que eu sou muito do seu desagrado, não quero ser chato mas vou ser honesto eu não sei o que você tem contra mim você pode tentar por horas me deixar culpado mas vai dar errado já que foi o resto da vida inteira que me fez assim. Se não fossem os ais e não fosse a dor e essa mania de lembrar de tudo feito um gravador, se não fosse Deus bancando o escritor. Se não fosse o mickey e as terças feiras e os ursos pandas e o andar de cima da primeira casa em que eu morei e dava pra chegar no morro só pela varanda se não fosse a fome e essas crianças e esse cachorro e o Sancho Pança se não fosse o Koni e o Capitão Gancho não seria eu. 


Clarice Falcão

segunda-feira, 8 de julho de 2013

"Eu acredito nas besteiras que eu leio no jornal. Eu acredito no meu lado português sentimental. Eu acredito em paixão e moinhos lindos, mas a minha vida sempre brinca comigo, de porre em porre vai me desmentindo."

“Eu sou otimista e foi o otimismo que me fez ficar vivo. Se eu não tivesse otimismo num certo momento, eu teria dançado. Eu consegui ver que eu mereço ser feliz, porque eu achava que não merecia. Eu era muito culpado, por isso fiquei mal, não conseguia ser feliz. Era muito feliz para o lado de fora, o ‘exagerado’ da rua, mas comigo mesmo não.”

“Me sinto muito solitário. Mas não consigo encontrar alguém que me entenda e, a essa altura, já não sei dividir mais nada, muito menos apartamento. Já não tenho saco pra ser cobrado de nada. Gosto de ficar sozinho com meus versos, escutando música ou simplesmente em silêncio. Sempre fui um cara certinho, sem as rebeldias dos jovens atuais. Claro que algumas vezes dava minhas fugidinhas de casa, mas sempre voltava como um bom menino.”


— Cazuza