Procure o seu conforto

Olá Doçuras!

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012



É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado.

Guimarães Rosa

JOTTA - Sonda-me Usa-me

JOTTA A. e MICHELY MANUELY Aleluia - Full HD

Minha estrela perdida

Você vai rir, quando eu pedir prá me fazer mais um favor. Deixa eu sonhar, acreditar mais uma vez, num grande amor. Mente que eu finjo que acredito no seu coração, conte uma mentira prá minha paixão, diz que ainda sou o que você mais quis. Mente que eu sou o sonho lindo que você sonhou, que a vida inteira você me esperou, basta seu sorriso pra me ver feliz. Só um beijo e nada mais, prá deixar você em paz e encontrar a minha estrela perdida. Só um sonho e nada mais, depois disso tanto faz, uma noite pra esquecer de uma vida, minha estrela perdida. Só um beijo e nada mais...
Daniel

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

" Sou antipático com orgulho, só sorrio para quem provoca meu sorriso. Não gostou? Problema seu. Isso se chama autenticidade, meu caro."
( Arnaldo Jabour )

SE UM BRASILEIRO NUM DIA DE DEZEMBRO…



Suponha que um anjo bata à sua porta. Não se espante: é final de ano e tradicionalmente, como os balões de junho, esta data é propícia ao aparecimento de anjos. Para evitar constrangimentos ou diálogos inúteis, você está sozinho em casa. Então o anjo bate, depois você larga o que estiver fazendo, abre a porta e convida-o para entrar e sentar, como se fosse a coisa mais natural do mundo.

Como a coisa mais natural do mundo, quando chega visita, também porque faz calor, e ainda ou principalmente porque algo em você sempre soube que deve-se ser gentil com anjos, você pergunta se ele gostaria de beber alguma coisa. Evite fazer isso: afinal, o que um anjo bebe? Café parece inadequado, quente demais para chá, difícil imaginar refrigerante ou cerveja, uísque ainda mais, suco de frutas talvez? Não ofereça nada, sequer faça qualquer comentário sobre o tempo ou aquelas perguntas para forçar intimidades tipo então, como vai o Gabriel?

Não, não pergunte nada. Pense apenas que, se um anjo bateu exatamente à sua porta nesta época do ano, e se tão exato entrou e sentou à sua frente, ninguém melhor do que ele saberá, com exatidão, o que fazer. Então espere. Não fique tentando descobrir se seria arcanjo, querubim ou serafim, nem se barroco, gótico ou medieval. Também tente serenizar a memória que certamente vai disparar feito computador, enumerando todas as imagens angélicas arquivadas desde a infância, ou até antes. Controle a tentação de achá-lo a cara daquele anjo da guarda com as mãos estendidas sobre as crianças à beira do abismo; afugente o anjo patético de García Márquez caído num galinheiro; esqueça o anjo cego Pygar carregando Barbarela pelos céus: um anjo é todos os anjos, sobretudo em dezembro. Concentre-se neste, pousado à sua frente.

Suponha que você está sentado imóvel e calado à frente de um anjo em sua própria casa, numa manhã ou tarde ou noite deste dezembro. Isso dura algum tempo, parado feito um fotograma. E atenção: estou certo que só depois que o anjo perceber que você parou de corpo e mente, e portanto abriu-se para ele, aceitando-o sem ohs!, é que vai começar a falar. Não uma voz de som, compreenda, mas uma voz dentro de você mesmo, muito clara, embora de certa forma abstrata, porque não-sonora. Com essa voz e nesse momento, o anjo vai dizer a você que pode pedir qualquer coisa. Mas qualquer, qualquer mesmo?, você pergunta ávido.

Calma, calma: chegamos ao ponto. Eu aviso porque sei que, quando o anjo falar, será muito fácil sua mente desenfrear-se desgovernada por carros, amores, apartamentos, viagens, iates e toda essa espécie de prazeres. Bastardos, bradará o anjo. Porque — atenção! — se você for pessoal, haverá em seguida um ruflar de asas, um clarão, e o anjo desaparecerá sem atender pedido algum, sem deixar nenhum sinal.

É que, a grande revelação eu faço agora, os anjos deste dezembro não são pessoais. Concentrado e fervoroso, então, peça pelo País, por este onde estamos agora os três. Eu, você, o anjo. Que se banhe de luz, peça, e não só isso, peça abstrações como justiça, paz, dignidade, honestidade, e peça ainda o concreto de estradas, escolas, trabalho, comida. Feche os olhos, enumere tudo, com todos os detalhes. Não importa que demore muito, e certamente vai demorar: o País tem todos os defeitos do mundo. Mas os anjos, eles também têm todo o tempo do mundo.

Agora abra os olhos. Suponha que você tenha terminado de ler este texto. Suponha que você não acredita em anjos. Suponha que você joga o jornal de lado aborrecido e assim nesse movimento de folhas voando, voa também entre elas uma pena pelo ar. Branca, leve, inconfundível. Que estranho, você pensa, parece de anjo. É neste momento que alguém bate à sua porta.




Do livro: Pequenas Epifanias, de Caio Fernando Abreu



FELIZ NATAL!!!! 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012



Comecei a ficar mais atenta às verdadeiras razões dos meus choros, que, aliás, costumam ser raros. Já aconteceu de eu quase chorar por ter tropeçado na rua, por uma coisa à-toa. É que, dependendo da dor que você traz dentro, dá mesmo vontade de aproveitar a ocasião para sentar no fio da calçada e chorar como se tivéssemos sofrido uma fratura exposta. Qualquer coisa pode servir de motivo. Chorar porque fomos multados, porque a empregada não veio, porque o zíper arrebentou bem na hora de sairmos pra festa. Que festa, cara-pálida? Por dentro, estamos em pleno velório de nós mesmos, chorando nossa miséria existencial, isso sim. Não pretendo soar melodramática, mas é que tem dias em que a gente inventa de se investigar, de lembrar dos sonhos da adolescência, de questionar nossas escolhas, e descobre que muita coisa deu certo, e outras não. Resolve pesar na balança o que foi privilegiado e o que foi descartado, e sente saudades do que descartou. Normal, normalíssimo. São aqueles momentos em que estamos nublados, um pouco mais sensíveis do que gostaríamos, constatando a passagem do tempo. Então a gente se pergunta: o que é que estou fazendo da minha vida? Vá que tudo isso passe pela sua cabeça enquanto você está trabalhando no computador. De repente, a conexão cai, e em vez de desabafar com um simples palavrão, você faz o quê? Cai no berreiro. Evidente. Eu sorrio muito mais do que choro, razões não me faltam para ser alegre, mas chorar faz bem, dizem. Eu não gosto. Meu rosto fica inchado e o alívio prometido não vem. Em público, então, sinto a maior vergonha, é como se estivesse sendo pega em flagrante delito. O delito de estar emocionada. Mas emocionar-se não é uma felicidade? Neste admirável mundo de contradições em que a gente vive, podemos até não gostar de chorar, mas trata-se apenas da nossa humanidade se manifestando: a conexão do computador, às vezes, cai; por outro lado, a conexão conosco mesmo, às vezes, se dá. Sendo assim, sou obrigada a reconhecer: chorar faz bem, não importa o álibi. É sempre a dor do crescimento.

Martha Medeiros

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

“Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.”

— José Saramago







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Pray for You - Jaron and The Long Road to Love (Português CC)








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domingo, 16 de dezembro de 2012



O príncipezinho arrancou também, não sem um pouco de melancolia, os últimos rebentos de baobá. Ele julgava nunca mais voltar. Mas todos esses trabalhos familiares lhe pareceram, aquela manhã, extremamente doces. E, quando regou pela primeira vez a flor, e se dispunha a colocá-la sob a redoma, percebeu que estava com vontade de chorar.

- Adeus, disse ele a flor.

Mas a flor não respondeu.

- Adeus, repetiu ele.

A flor tossiu. Mas não era por causa do resfriado.

- Eu fui uma tola, disse por fim. Peço-te perdão. Trata de ser feliz.

A ausência de censuras o surpreendeu. Ficou parado, inteiramente sem jeito, com a redoma no ar. Não podia compreender essa calma doçura.

- É claro que eu te amo, disse-lhe a flor. Foi por minha culpa que não soubeste de nada. Isso não tem importância. Foste tão tolo quanto eu. Trata de ser feliz... Mas pode deixar em paz a redoma. Não preciso mais dela.

- Mas o vento...

- Não estou assim tão resfriada... O ar fresco da noite me fará bem. Eu sou uma flor.

- Mas os bichos...

- É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras.

E ela mostrava ingenuamente seus quatro espinhos. Em seguida acrescentou :

- Não demores assim, que é exasperante. Tu decidiste partir. Vai-te embora !

Pois ela não queria que ele a visse chorar. Era uma flor muito orgulhosa...






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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Um Nós, por dois Eus....







Eu tinha medo de encontrá-la

E ser reincidente

Fraquejar de novo como antigamente,

Pelo recomeço do que teve fim...

Ao vê-la eu tive a certeza que a dúvida acabou

Chorei mas sorrir

Doeu mas, passou

Você está viva, mas morreu pra mim....

o tempo que me abriu os olhos me fez despertar

Ninguém é cego a vida toda podendo enxergar


Eu tinha medo de encontrá-la


E ser reincidente


Fraquejar de novo como antigamente,


Pelo recomeço do que teve fim...


Ao vê-la eu tive a certeza que a dúvida acabou


Chorei mas sorrir


Doeu mas, passou


Você está viva, mas morreu pra mim....


o tempo que me abriu os olhos me fez despertar


Ninguém é cego a vida toda podendo enxergar


O nosso romance acabou-se num passe de mágicas


Como personagens dessa história trágica


Fomos namorados hoje somos ex....


Foi muito melhor ficar 'sem', do que ficar 'com'


Tentar foi um erro


Acabar foi bom


Quem gosta por dois padece por três


Eu tenho emendado as juras que você quebrou


A vida não pára por causa que a gente parou...


Eu era refém do seu corpo


Você do meu beijo


Se faltou ciúmes,


Se sobrou desejo


Agora é passado recordar pra que?


Estamos novamente livres em novo endereço


Toda liberdade tem que ter um preço


E eu ganhei a minha perdendo você!


você não é mais minha ninfa


Nem eu sou seu Deus


E a gente partiu dividindo


Um Nós, por dois Eus....





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quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

“Eu sou sua alma gêmea, sou sua fêmea, seu par, sua irmã. Eu sou seu incesto. Sou igual a você. Eu nasci pra você. Eu não presto. Traiçoeira e vulgar, sou sem nome e sem lar. Sou aquela. Eu sou filha da rua, eu sou cria da sua costela. Sou bandida, sou solta na vida e sob medida pros carinhos seus. Meu amigo, se ajeite comigo e dê graças a Deus.”

— Chico Buarque

Foto: Sabe os casais que ficam o dia todo falando que se amam nas redes sociais? Eles precisam que os outros acreditem naquilo que eles duvidam.





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'' Quer saber de uma coisa? Me esquece, agora, se me ama, e não quer me esquecer, mergulha e passa por entre as minhas pernas, roçando.''


Presença de Anita



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A mulher que é mulher , a mulher de verdade é sempre rainha ,ela ta sempre la por cima do salto...Superior, quando ela passa deixa um perfume um rastro no ar, promete mas não cumpre,oferece uma certeza com uma mão e uma duvida com a outra.

Hilda Furacão

Foto: by Peter Driben

* Pretty Things <---
https://www.facebook.com/PrettyThingsBlog
Vintage Life & Style - Pin-up/ Burlesque / Tattoo...


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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Por volta das 2h da manha 

UM SMS 

1- Oi, Cat ? Ta dormindo?
2- Não, o que foi?
1- Saudade!
2- Você ta bebado? kkk

sábado, 1 de dezembro de 2012

Clarice Falcão - Qualquer Negócio



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Clarice Falcão - O Que Eu Bebi



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Uma canção sobre amor, ah o amor...



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Clarice Falcão - A Gente Voltou .



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Caetano Veloso canta "Pra te Lembrar " de Nei Lisboa.



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Caetano Veloso - Só Vou Gostar De Quem Gosta De Mim



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Caetano Veloso - Sozinho



Queria fazer um Luau, e que uma pessoa cantasse essa musica só voz, violão, fogueira, céu e mar! ^^

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Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim







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Clarice Falcão - Monomania





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Marjorie Estiano - Perigosa (Som Brasil)





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