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Olá Doçuras!

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A Bruxa de Portobello - Paulo Coelho


Logo depois de nossa separação e do imenso sofrimento que a seguiu, eu me perguntei se realmente não tinha sido uma decisão errada, inconseqüente, própria de pessoas que leram muitas histórias de amor na adolescência, e queriam repetir a todo custo o mito de Romeu e Julieta. Quando a dor acalmou — e só existe um remédio para isso, a passagem do tempo —, entendi que a vida me permitira encontrar a única mulher que seria capaz de amar em toda a minha vida. Cada segundo passado ao seu lado valera a pena, apesar de tudo que aconteceu tornaria a repetir cada passo que dei. Mas o tempo, além de curar as feridas, mostrou-me algo curioso: é possível amar mais de uma pessoa durante a existência. Casei-me novamente, estou feliz ao lado de minha nova mulher, e não posso imaginar o que seria viver sem ela. Isso porém não me obriga a renunciar a tudo que vivi, desde que tome o cuidado de jamais tentar comparar as duas experiências; não se pode medir o amor como medimos uma estrada ou a altura de um prédio.


"Se existe algum consolo na tragédia de perder alguém que amamos tanto, é a esperança, sempre necessária, de que talvez tenha sido melhor assim."



"Agora que ela partiu, preciso que tudo volte rapidamente a ser como antes; vou concentrar-me mais nos problemas do trânsito, na política exterior da Grã-Bretanha, na maneira como administram nossos impostos."

2 comentários:

  1. Não sou muito fã de Paulo Coelho.. Muita gente o critica com razão, mas se ele vende muito ainda, é porque como sempre digo, todo livro tem um leitor. okasokaos beijos

    Me visita?
    Guilherme Kunz
    http://tematoa.blogspot.com.br

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  2. Eu particularmente gosto do Paulo, mais pelos ensinamentos que ele transmite em cada um de seus livros. Visito sim e seja bem vindo sempre que quiser ! Beeijos :*

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